quinta-feira, dezembro 23, 2004

Pelada gostosa!!!

(viu o título e pensou em sacanagem, né??? tô sacando...) Não é nada disso.

Fui ontem ao Rio para uma reunião de trabalho que acabou em um churrasco de confraternização. No meio da festa, a supresa foi uma partida de futebol que dividiu os convivas em dois times: Redação e Administração. Pelos meus cálculos, faz cerca de 15 anos que não jogo uma pelada. Como não sou tão velho assim, isso significa praticamente regressar à minha infância... (Tudo bem, vai, à adolescência). E, como sou um perna-de-pau assumido e irremediável, tive de ser convencido a participar do jogo. E foi a melhor coisa que fiz. Foi extremamente divertido. No time da redação: eu, Jesuan, Hélio, Aristides, Jorge, Samir e Kátia (sim, uma mulher!). Ela, aliás, foi a artilheira, marcando dois gols! E as supresas não param por aí. Eu, o perna-de-pau, também fiz o meu golzinho que, somado aos da Kátia e ao do Jesu, consolidou a nossa vitória por 4 x 3 em cima do time da Administração, formado por Rogério (o chefe), Justa (a representação feminina deles), Onésimo e seu filho Guilherme, Osvaldo, Alan (filho da Kátia) e Vitor (enteado da Kátia).
O jogo foi uma comédia. Não vou narrar os detalhes agora porque o meu camarada Jesu o fará. Ele ficou de escrever uma crônica do jogo descrevendo, inclusive, a atuação de cada um (depois faço o link).
Vou, então, me restringir a comentar que, depois dessa primeira partida, ainda jogamos outra, na qual eu também fiz um gol!!! Disseram até que eu jogo bem e que estava escondendo o jogo. (fala sério, acho que é coisa do espírito natalino).
O jogo rolou debaixo de chuva e muito frio. Era todo mundo escorregando pra todos os lados! Minha canela levou uns 300 pontapés. Eu levei uns cinco tombos e vários dribles. Mas também dei os meus. Tá pensando o que? Parecíamos um bando de moleques.
A combinação esforço exagerado e cerveja resultou numa explosiva dor-de-cabeça que me fez companhia durante o vôo de volta pro Rio, horas depois do jogo. Quando o avião pousou, quase não consigo levantar da poltrona, tamanha era a dor que eu sentia nas pernas e nas costas. Me arrastei pelo aeroporto de Brasília até encontrar a Vivi, que havia ido me buscar. Ela ficou horrorizada quando viu o estado das minhas roupas usadas no jogo. A camisa, originariamente branca, transformou-se em algo que misturava lama, suor, água de chuva, cerveja... Disse que não queria saber. Que eu colocasse a roupa de molho e que, se a máquina-de-lavar não desse jeito, o destino da camisa seria a lata do lixo! As meias ficaram no mesmo estado, mas acho que as conseguirei recuperar...
Acordei sentindo ainda mais dores. Parece que me pegaram pela cabeça e pelo pés e me torceram como se eu fosse um pano de chão... ui! Continuo andando como o Robocop. Fui!!

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