sexta-feira, janeiro 28, 2005

Tomo um banho de chuva...

Ainda não comentei com vocês, mas a minha volta de Porto Alegre até que rendeu uma pequena trapalhada, só pra não perder o hábito, né? Desta vez, porém, nada foi culpa minha. A estada lá nos pampas foi tranqüila, com exceção da enxaqueca que, como escrevi anteriormente, quase me faz encontrar com Jesus mais cedo do que eu gostaria. O vôo da volta também foi tranqüilo, consegui um ótimo assento e ainda tinha um lugar vago ao meu lado.
Mas (sempre tem de ter um "mas" comigo, já repararam?), quando cheguei ao aeroporto de Brasília...
Bem, quando cheguei ao aeroporto e peguei minha mala, fui direto encontrar com a Vivi. Morrendo de saudades dela, quase explodo de alegria quando a vi, logo ali, de frente ao portão de desembarque. Linda e sorridente. Claro, a alegria era por revê-la, mas também pelo fato de ela ter conseguido quebrar a regra de se atrasar quando vai me pegar no aeroporto. É verdade, até a mãe dela já ficou de castigo esperando no aeroporto.
Ok. Ela estava lá. Só que estava tudo muito bom pra ser verdade.
Vocês não sabem, mas, apesar de eu ter a fama de mão-de-vaca, amarrado, pirangueiro, pão-duro, a Vivi não fica nada a dever.
Vocês também não sabem: devido a essa, digamos, mania de econonomia, ela fica profundamente amargurada por saber que terá de pagar R$ 3,00 para deixar o carro no estacionamento do aeroporto. Uma das vezes em que ela foi me buscar, deixou o carro tão longe que quase teria sido mais rápido andar a pé até a nossa quadra na Asa Sul.
Desta vez, porém, ela se superou. Depois dos beijinhos do reencontro, fomos andando em direção ao estacionamento. Quer dizer: eu ia andando em direção ao estacionamento. Ela, para o meu temor, desviava-se levemente. Rapidamente, pensei: "não, ela não fez isso. Não parou lá longe de novo. Não é possível". Pois FOI possível. Ela deixou o carro praticamente em Taquatinga!!!
Mas, se você acha que estou reclamando só porque teria de andar um pouquinho pra chegar no carro é porque não sabe que, quando ainda nem estávamos no meio do caminho, São Pedro achou por bem tirar um sarro da minha cara e mandou um inesperado, vigoroso e incessante pé d'água. Um toró!!! (pausa pra minha reação...)
"Caraaaaalhooooo!!!! Não é possível, Viviane!"
Pois lá fui eu, cansado da viagem, puxando uma mala de rodinha e carregando uma sacola na outra mão, debaixo de uma chuva ultra-forte. Fiquei completamente ensopado. Não é exagero. Parecia que havia mergulhado numa piscina com roupa, mala e tudo. Poucas vezes na vida proferi uma quantidade tão grande de palavrões num espaço de tempo tão curto. O pior é que, enquanto eu fumaçava, ela morria de rir. Só que, neste momento, não está mais podendo gargalhar, pois o banho de chuva a deixou com uma severa dor-de-garganta. Foi castigo...

4 comentários:

Anônimo disse...

Coitada! Que dor de garganta, o quê, foi uma amidalite! Mas, cá entre nós, a Viviane se superou na tal "pão-duragem", né? Só quem conhece o aeroporto de Brasília sabe como é longe parar fora dele...

Anônimo disse...

Ops... esqueci de assinar...
Ana Laura

Anônimo disse...

Da próxima vez, meu caro marido, ligue para 321-3030!!!! Você mais do que ninguém sabe que entre econômica e perdulária, estou na segunda categoria. Mas pagar 3 paus por alguns minutos de estacionamento, não dá, né? Pegamos chuva porque esse tempo em Brasília é completamente instável. Na hora em que estacionei o carro fazia sol ameno.

Anônimo disse...

Ah, quer dizer que Lalá ainda defende??!!!!! Sou mole mesmo...Vivi.