Embalos de sábado à noite

Balada!!! Eis uma palavra que estava ausente no nosso vocabulário desde que chegamos à cidade erguida por JK. No sábado à noite, no entanto, mudamos essa situação. A convite de um colega de trabalho da Vivi lá no BigMEC, o Rodrigo, e da mulher dele, a Geórgia, fomos a uma festa de aniversário numa mansão do Lago Norte. (Esclarecimento: Lago Sul e Lago Norte são as Bervely Hills' brasileiras). Pensei que ficaríamos por fora, sem-graça, desenturmados. Afinal, era festa de aniversário de duas garotas que jamais havíamos visto em nossas existências. Éramos, por assim dizer, "semi-penetras". Mas, que nada. Das duas, uma: ou estamos ficando mais sociáveis ou estamos ficando mais sem-vergonha! A festa foi sensacional. Ao contrário do que pensei, o público não era formado por adolescentes, como o da vez em que fomos a um bar-dançante daqui. (nessa ocasião, se jogassem uma chupeta pro alto, saia briga, de tão reduzida que era a faixa etária do público...). Bem, mas, na festa, isso não ocorreu. Pelo contrário. As companhias eram excelentes, e o som, contagiante. O DJ era nota 11, pois além de não tocar os hipnóticos e irritantes sons "techno", ainda fez uma seleção de músicas daquelas que realmente lhe permitem dançar. O nome do cara? não sei. Sei que o chamam de DJ "Ju", ou, para sacaneá-lo, "DJ Mulherzinha". Maldade pura. O cara arrebenta. Fomos embora lá pras duas e meia da madruga, mas só porque eu ainda estava moído da noite não dormida da sexta pro sábado, devido ao vôo safado que me trouxe de Aracaju às cinco da manhã. Bebemos muito "Toddynho" e acordamos com uma ressaca...